08/05/2023 às 07h36min - Atualizada em 08/05/2023 às 07h36min

Entidades manifestam preocupação com mais de 6 mil armas de calibre restrito que não foram recadastradas

O governo encerrou, na semana passada, o prazo para o recadastramento de armas de fogo em circulação no País.

Tarcísio Sá - Por
Fonte Agência Rádio2
Os proprietários de armas de uso permitido e de uso restrito tiveram 90 dias para fazer o devido registro dos itens no Sistema Nacional de Armas, o Sinarm, gerido pela Polícia Federal.
A obrigação era, inclusive, para as armas que eventualmente já estivessem registradas no Sigma, o sistema de controle do Exército.
O prazo terminou na última quarta-feira, 3 de maio e, de acordo com dados divulgados, das cerca de 50 mil e 400 armas de uso restrito que estavam com a população, cadastradas no Sigma, pouco menos de 44 mil e 300 foram recadastradas.
O que significa, aproximadamente 6 mil e 200 armas de uso restrito estão com localização indefinida e agora são consideradas ilegais.
Em nota conjunta, entidades manifestaram preocupação com paradeiro incerto desses milhares de armamentos de alto poder destrutivo.
Representantes do Instituto Sou da Paz, do Fórum Brasileiro de Segurança Pública e do Instituto Igarapé afirmam que o fato de não terem sido recadastradas indica risco de estarem nas mãos de facções criminosas.
As entidades também mostraram preocupação com o fato de o número de armas de calibre permitido recadastradas ter ultrapassado o de cadastradas. Segundo o balanço da PF, havia 882.801 armas de calibre permitido cadastradas, mas foram recadastradas 894.890, 12.089 armas a mais.
Para eles, essa diferença pode ser um indicativo de que havia esse número enorme de armamentos irregulares em circulação.

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