25/10/2022 às 08h35min - Atualizada em 25/10/2022 às 08h35min

Brasil volta a crescer de forma desigual: fome atinge 33 milhões de pessoas

Tarcísio Sá
Bernadete Druzian
Retomada do crescimento do país, após pandemia de covid-19, vem acompanhada do aumento da parcela da população em situação de extrema pobreza.
Apesar da ampliação do número de famílias inscritas em programas sociais, e mesmo com recursos maiores temporariamente no Auxílio Brasil, o índice de extremamente pobres cresceu ZERO VÍRGULA DOIS PONTOS PERCENTUAIS por ano.
Os dados foram reunidos pela economista Laura Muller Machado, ex-secretária de Desenvolvimento Social do Governo de São Paulo.
Os números também apontam crescimento médio do Produto Interno Bruto (PIB) de UM POR CENTO ao ano entre 2016 e 2021.
A especialista conclui que mesmo com sinais de recuperação da economia – abalada nos últimos seis anos pela crise – o PIB cresce mas a distribuição ocorre de maneira mais desigual do que antes da pandemia.
Laura Muller Machado explica que houve piora nas ações para atingir os que necessitam de benefícios sociais, mesmo com ampliação dos valores pagos e esforços para reduzir as filas dos que ainda não recebem.
E ao mesmo tempo que mais de 21 milhões de famílias recebem o benefício, há 33 milhões de pessoas que passam fome.
Outra constatação é que a queda anual média da rende dos mais ricos foi de pouco mais de UM POR CENTO, enquanto para os mais pobres foi de SETE E MEIO POR CENTO.
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